sábado

Tipo...Um dia "Daqueles"!


Naquela manhã, chovia. Uma garoa chata, que dava aquela sensação de “não quero levantar”! Porém, tenho muitos objetivos e para alcançá-los preciso lutar.Decidida, sai de casa. Minha mão já ocupada com vários papeis, tinha muito a resolver. Chegando ao local da primeira tarefa, bateu aquela dúvida... E agora? Será que pergunto...Pensei. Quer saber, vou seguir meu inconsciente. Mas, acho que ele não estava em um dos seus melhores dias. Porque, após andar 1 hora, 25 minutos e exatamente 28 segundos. Rendi-me a meu ego orgulhoso e calculei: Acho que estou no caminho errado! Finalmente resolvi pedir informação.Aproximei-me do senhor que cuidava da portaria e perguntei:

- Por acaso o senhor sabe onde fica esse endereço? Referi-me indicando o papel.O homem olhou, analisou e após respirar por 2 segundos, respondeu:

- Fica aqui neste prédio mesmo, no 3º andar.

Depois da resposta do cavalheiro, respirei aliviada. Comecei a subir a escada e pensei: “Este prédio tem 15 andares, e o elevador esta quebrado. Tomara que ele esteja certo.”Maldito pensamento, porque tenho que pensar tanto!Quando cheguei ao 3º andar, após bater diversas vezes a porta, um velhinho de cabelo grisalho e pálpebras cansadas, me recebeu com um, boa tarde sorridente. Fiz a pergunta novamente e ele me disse, convicto:

- Olha mocinha, trabalho aqui há 25 anos e a única empresa que conheço no ramo, fica no 15º andar!

Hã! Será um exercício e tanto, não! Mas, já que estou aqui, vamos lá.

Durante a longa caminhada, encontrei um vendedor de bala de goma, um vendedor de rede, algumas pessoas carregando móveis, e uma cartomante, que queria de qualquer jeito adivinhar meu futuro. Finalmente cheguei ao almejado destino. Realmente, encontrei o que procurava, e consegui realizar minha tarefa. Com atraso, porém com sucesso. Desta história toda, aprendi uma grande lição. Esteja sempre bem informado, pois você nunca sabe, quando precisara seguir seu inconsciente. E peça informação, mas, somente em último caso.

A um ausente

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enloqueceu, enloquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.

(Carlos Drummond de Andrade)

terça-feira

Veículos públicos de São José estão estagnados

Na fila para embarcar no coletivo, diversas pessoas mostravam a indignação e insatisfação na face. Com problemas de horários e lotação nos veículos, as empresas de transporte de São José, vêm recebendo reclamações sucessivas e não tomam providência alguma.

Os trabalhadores e moradores da Cidade, falaram do constrangimento e da falta de cuidados das empresas e da própria Prefeitura, em verificar a situação dos veículos usados.
Dora Savóia, 42 anos, moradora do Bairro Ipiranga, declarou que os ônibus que embarca são muito lotados. E os horários são muito demorados.

“Depois das 14h temos de esperar 30 minutos, para chegar o próximo coletivo. Acho que pagamos muito caro, por um transporte público tão carente.” Concluiu Dora.
Foto: Arquivo pessoal

O mesmo problema acontece com a linha Florianópolis/Forquilhas. Roberto Ezequiel, 23 anos, programador, anda todos os dias neste ônibus e relatou as dificuldades que passa. Admitiu que a greve é também, um grave problema, pois dificulta o tráfego e dificilmente, mudam algo relevante.

“Nossos ônibus são de 30 em 30 minutos. Porém, quando o motorista chega mais cedo no terminal, eles saem mais cedo. E não cumprem os horários. No final da tarde, também o problema de sempre, filas intermináveis. Por conta dos poucos horários.” Relatou o Programador, sobre o transporte de São José.
Os motorista e cobradores negaram as acusações. Os fiscais também, falaram que não sabiam desta situação. E afirmaram que vão averiguar as reclamações, e estudar os devidos acertos.

Como anda o Transporte Coletivo de Biguaçu

Foto: Roberto R. Ezequiel



Quem passa pelo terminal de ônibus do Centro de Florianópolis, TICEN, (Terminal de Integração do Centro), pode notar a dificuldade da população para se locomover. No espaço físico e nos coletivos.

Os moradores de Biguaçu, em sua grande maioria, precisam ir até a Capital para trabalhar. Nesta pequena viagem Biguaçu/Centro, os habitantes da Cidade presenciam diariamente, toda a deficiência e falta de cuidados com o transporte coletivo.

Emerson de Souza, estudante de Direito, 19 anos, embarca todos os dias às 17h40min no ônibus da UNIVALE, que vem no sentido Centro/Biguaçu. Apesar de residir na Cidade em que estuda, tem ir até o Centro todos os dias para trabalhar.
“Gosto de morar em Biguaçu, é uma Cidade que está crescendo muito. Porém, nosso transporte público ainda tem muitas carências.” Relatou o estudante, sobre o fato da falta de conforto dos veículos.

Quanto a insuficiências dos automóveis, Souza ainda acrescentou. “Têm bastante horários, os ônibus são em média de 15 em 15 minutos, e não costumam atrasar. Entretanto, o pior problema está com o interior dos coletivos.”

Todos os habitantes e trabalhadores que embarcam na linha foram unânimes na afirmação, de que a maior dificuldade acontece, pelo fato dos automóveis serem muito antigos. A falta de conservação dos coletivos e de preocupação das empresas com a população.

Essa situação vem ocorrendo há bastante tempo. Os moradores embarcam no ônibus, e na maioria das vezes tem de descer no meio da viagem, pois o ônibus quebra, ou acontece algum outro problema mecânico.
“Na maioria das vezes são ônibus muito antigos mesmo, modelos que nem são usados mais. E são reaproveitados. Todas as semanas têm algum problema de demora por conta de troca de ônibus.” Assim se referiu aos problemas do transporte, Francieli Martins, 20 anos, comerciante e também moradora de Biguaçu.
Os fiscais presentes no terminal, afirmaram que as providências necessárias estão sendo avaliadas. Ainda assim, não podem afirmar nenhuma mudança imediata para este ano.

sábado

Biguaçu, a Cidade que respira Arte!

Durante o percurso do ônibus Biguaçu/Florianópolis, os olhos atentos de Ana Carina, 20 anos, percorrem a folha com notas musicais.

Diariamente Carina, que é atendente de padaria, no centro de Florianópolis, percorre o caminho estudando suas partituras. Assim como a atendente, milhares de jovens estão tendo fácil acesso a música e a cultura em Biguaçu.

“Na minha Cidade é muito comum, jovens fazendo aulas de música. Temos bastante incentivo a cultura, e isso nos ajuda.” Falou Carina, em decorrência do fato de que em outras Cidades, não há tal incentivo.

A jovem estuda órgão, um instrumento pouco tocado nos dias de hoje. Porém, Ana afirmou que em Biguaçu, depois da abertura da Escola Municipal de Música, vinculada à Secretaria Municipal de Cultura, muitas pessoas estão tendo acesso a esse conhecimento. Na escola, os alunos podem aprender diversos instrumentos, entre eles o órgão. Inclusive muito procurado por jovens e adultos, que procuram uma forma de se envolver com a comunidade.

A Escola tem projetos, em que busca o envolvimento da comunidade. Conta com diversos consertos musicais, estes, com artistas locais e de outras Cidades. Também trabalha com o projeto “Portas Abertas”, trata-se de um dia em que alunos de escolas da região e cidades vizinhas, podem visitar a escola e conhecer melhor vários instrumentos. Atualmente a escola conta com mais de 1200 alunos, todos aprendendo música gratuitamente.

Outro Centro de Arte, muito importante da região é o Casarão Born, que hoje faz parte do turismo da Cidade, como um dos maiores Centros Culturais da região. A edificação é tombada pelo Patrimônio Histórico e Arquitetônico de Santa Catarina.

Sua história começou em 1891 quando foi construído, depois de uma iniciativa de João Nicolau Born, Prefeito de Biguaçu, e seu filho Lúcio Born. Depois de sua inauguração a Casa Born, já abrigou a sede da Sociedade Recreativa 17 de Maio, o Fórum da Comarca de Biguaçu, e a Câmara Municipal de Vereadores.

Atualmente, dentro da sede funcionam, a Academia Municipal de Letras, um centro de informações, a biblioteca virtual com 10 computadores com acesso à internet, e dois salões para exposição, destinados aos artistas locais.

Nesta sexta-feira, 15, o Casarão Born comemorou um ano funcionando como Centro Cultural. Ele foi reaberto depois de dez anos fechado, por problemas de conservação no prédio, inaugurado em maio de 2009. Para celebrar a conquista dos moradores e da cidade, após um ano aberto, o Casarão esta com uma repleta programação. Entre mostra de cinema, apresentações teatrais e outras diversas atividades culturais para a comunidade.

A programação começou na sexta-feira, 15, e se estenderá até dia 22, na próxima semana. Serão apresentações em vários lugares diferentes, com intuito de deixar o público mais perto dos artistas e da comunidade.

Balão Surpresa

Quem não lembra destes balões, que fazem à alegria da garotada nas festas infantis. Você pode até nunca ter sentido a sensação de estourar um, mas já aparou as balinhas, chocolates, brinquedos e muitas mais surpresas que podem vir dentro dele.

Infelizmente, com o tempo, perdemos os encantos de criança, e os balões já não mais são recheados de brinquedos e balas. Agora nossos balões estouram sucessivamente e mais rápido. Fazendo nos depararmos com as alegrias, ousadias, sonhos de nossa vida.

Porém, também trazem angústias, sofrimentos, mágoas, saudades... Saudades, ah saudades, como doem, quando chegam inesperadamente! São essas as tais surpresas da vida, que nos fazem pensar: “Até onde vale a pena nossos consumismos?” E porque ainda não nos acostumamos a viver sem tais banalidades?

Das coisas mais importantes da vida, poucas são realmente importantes. Aquelas as quais oferecemos menos valor, talvez sejam as mais relevantes hoje. Aqueles pequenos momentos, que só são notados quando o balão estoura, definitivamente. Não a mais saída, temos que lutar, não se pode reconstruir o balão, mas precisamos agir antes que nossa vida se torne um grande balão, onde as coisas já não têm reversão.

Olhando ao longe pensativa e sem rumo, hoje meu norte sumiu. Me veio à cabeça aquela música do Roberto Carlos, que fala assim:

Não adianta nem tentar
Me esquecer
Durante muito tempo
Em sua vida
Eu vou viver...

Detalhes tão pequenos
De nós dois
São coisas muito grandes
Pra esquecer
E a toda hora vão
Estar presentes
Você vai ver...

Cantando essa música, a tristeza já abatia meu coração. E a saudade ia e voltava, como num carrossel.

sexta-feira

Perfil do meu blog hoje:

Período referente:

Maio ao mês atual

Público
Agora

Tudomaio de 2010 – outubro de 2010
Visualizações da página por país:
Brasil
112
Canadá
9
Estados Unidos
4
Rússia
1

Visualizações da página por navegador:

Chrome
51 (40%)
Internet Explorer
48 (38%)
Firefox
14 (11%)
Java
9 (7%)
Jakarta Commons-HttpClient
3 (2%)
Safari
1 (<1%)

Visualizações de página por sistema operacional:
Windows
114 (99%)
Macintosh
1 (<1%)

Obrigada visitantes! Estou mutio feliz, com a assídua participação de todos no meu blog!

Beijos