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Como pensar o mundo, segundo: Funções de Linguagem...






O despertador toca mais uma vez, acordo, e caminhando até o espelho vejo a mulher que sente dor, dor por não ter feito nada, dor por ter deixado a oportunidade passar, dor por ter perdido a alegria, dor por tudo ou simplesmente dor por nada. Mas, de repente algo dentro dela grita, e quem pode lhe ouvir, se não ela mesma: “Por que ser assim? Para que tanta dor?” O mundo nos guia a determinadas ações que muitas vezes não desejamos tomar. Depois que tomamos determinadas atitudes nos deparamos com as reações que o indivíduo receptor nos proporciona. E então você, o Emissor desta mensagem, se depara com uma situação inesperada. Não sabendo como resolvê-la provavelmente irá procurar concertar o referente, este qual lhe atrapalhava na explanação da mensagem. O Canal usado por sua vez, é a maior dificuldade encontrada pelos receptores ativos, seja para exprimirem mensagens no trabalho, em suas casas ou particulares.
O meio mais usado atualmente são as redes sociais, pessoas de todo o mundo conectam-se as suas redes sociais cerca de 4 horas por dia em média, algumas mais e outras menos. Por falta de informação, ou talvez por confusão, os usuários do sistema usam funções emotivas para expressarem seus sentimentos, o que confunde o recebedor. A função apelativa e fática, estas também muito usadas para expressar sentimentos e propagar informações rapidamente na internet. A tecnologia com certeza proporcionou muito o melhoramento da disseminação da notícia para os veículos de comunicação e também para os jornalistas e comunicadores independentes. Porém, entre os contras existe a separação das pessoas, que deixaram de se reunir como faziam antes, por conta destes sites de relacionamento, que de alguma forma, mesmo que parcialmente as aproxima. Outro ponto contra são os erros gramaticais, banalmente cometidos e que muitas vezes não são corrigidos. Pelo bem ou pelo mal, digo que ainda temos mais prós para as redes sociais.
Elas vieram para ficar e com certeza, espero apenas que não deixem os humanos menos pessoas.


José de Alencar, um homem de fé

“Se Deus quiser que eu morra, ele não precisa de câncer para isso. Se ele não quiser que eu vá agora, não há câncer que me leve”


José de Alencar Gomes da Silva, o décimo primeiro filho de um comerciante e uma dona-de-casa, nascido em Muriaé, Zona da Mata Mineira, começou a trabalhar aos quatorze anos, como vendedor de tecidos. E desde muito cedo ele sempre teve muita fé. Declarava para quem quisesse ouvir, não tinha medo de morrer. Foi sua fé que o levou de vendedor de tecidos, a vendedor atacadista e em menos de quinze anos a presidência da federação das indústrias de Minas Gerais. Até que em 1993, decide se dedicar a carreira política, porém, em 1997 é surpreendido por duas cirurgias às pressas, no rim e no estômago. Mas, nem por isso deixa-se abalar, no ano seguinte candidata-se novamente e ganha o governo de Minas Gerais, com três milhões de votos. No ano 2000, volta à batalha das operações, desta vez para a próstata. Porém, volta a se reerguer, e em 2002 vence o cargo político mais alto do país, ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva, conquista a Vice-Presidência da Republica. Neste Governo, atua também no Ministério da Defesa. Entretanto, em 2005 sua doença ataca novamente, e deste ano até 2011, foram mais de 15 cirurgias para retirada de tumores, respectivamente, no rim, estômago e região do abdômen, próstata e coração. Sua luta para viver era tamanha, que ainda tentou um tratamento alternativo nos Estados Unidos, em 2009. Em janeiro deste ano, fez questão de assistir pessoalmente, a posse da nova presidente, Dilma Rousseff. Depois deste dia, Alencar não conseguiu mais voltar para casa. Passou o mês de fevereiro internado e até hoje (29/03), estava na Unidade Intensiva (UTI). As 14h41min de hoje, após uma luta de 13 anos contra o câncer, José de Alencar faleceu. E deixou uma grande certeza em nossos corações, para um homem de fé não existem limites.