quinta-feira

Devaneios pelo avesso!

Os devaneios no período de provas, já não são mais os mesmos. Horas a fio de estudos, a busca pela incondicional melhor nota. Depois de um tempo, as dedicações mudam de foco. Você percebe que é muito mais importante aprender, do que decorar. Percebe que para aumentar seus conhecimentos, ou torná-los mais profundos, depende do seu esforço pessoal e um pouco (mas, digamos que muito pouco) de sorte.

Aquele professor bajulador, não te levará a nada, ele apenas avalia sobre os próprios conhecimentos, quem será o melhor, nem sempre está certo. Outro dia na sala de aula, observei uma dessas situações de bajulice profunda, em que o didático estimulador de pensamentos (ou não), tentava exaltar as qualidades de um “fulano”.

O ser mimado sente-se tão confortável com os elogios, sequer percebe que isso não lhe faz bem, ao contrário. Na maioria das vezes assim, como um pai que não enxerga os defeitos (ou falta de habilidades), do filho, este educador provocará o mesmo erro, deixando este acadêmico, ou estudante em geral, pensando que sempre será o melhor.

Lamento dizer que nem sempre será assim! Falo porque também já fui mimada, ou bajulada, por esses infortúnios acontecimentos da vida. Mas, não sinto falta disso. Ao contrário, noto o quanto me atrasava e alocava como estudante e pessoa pensante. Um dia um amigo me falou certa frase: “Não deixe que os outros façam por você, o que você pode fazer melhor!”

Acho que isto resume tudo, o que eu quis discorrer até aqui, pense nisso, hoje.

Um comentário:

  1. De que vale o resultado final se não aprendermos durante o processo? Somos educados a mostrar resultados, sendo que o aprendizado obtido em qualquer dos processos que nos envolvamos, seja profissional, sentimental ou familiar, é o que nos enriquece a vida. No final o que nos vale é a experiência e, isto, só vivendo para obter.

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