
Depois de algumas horas, de muitas teorias e alguns devaneios, me vi rodeada de vários textos completamente densos e tudo parecia girar em minha cabeça.
Muito bem é hora de parar, respirar, e quem sabe depois, recomeçar. Assistir o jogo da seleção brasileira? É, um bom programa! Decidida levantei-me e fui ao encontro da nossa amiga dos domingos, a televisão.
Não muito tempo depois do início da partida, acontece um gol do time adversário, pensei comigo, devo estar vendo coisas! É eu não estava! Infelizmente aquele gol não era do Brasil. Porém, como uma boa torcedora que não desisti nunca, fiquei ali, firme e forte, não seria possível não ter uma virada!
Acaba o primeiro tempo e nada, ou melhor, o sujeito moderno, quer dizer o sujeito lá, o tal time, fez outro gol. Decepcionada, penso seriamente, em voltar o pensamento aos meus filósofos, sim leitor, meus, a essa altura eu já estava tão intima deles que já podia chamar de “meus”.
Mas, resolvi ficar, acabei dando razão ao meu “ego” inconscientemente. Você não entendeu nada não é? É eu também pouco estou me entendendo, mas nesse caso o que eu quis dizer é que acabei tendo sorte, pois, a seleção, como eu esperava, virou o jogo, acabando por três a dois.
Satisfeita com o resultado, desliguei o aparelho repressivo que se encontrava a minha frente e voltei para dar mais uma olhada nos meus amiguinhos filósofos. Fixei meus olhos lentamente sobre o texto que dizia “A morte do sujeito moderno”, mais uma vez minha mente fértil entra em ação, será que vou acabar como ele? (pensei enquanto observava o possível inimigo mortal). Fiquei com um pouco de medo da resposta que receberia do meu inconsciente e resolvi guarda-los por um momento.
É leitor como você deve imaginar, guardei-os e só me lembrei deles no outro dia. Então, recomecei minha conversa teórica semiótica pós-moderna. E surpreendentemente, embora, ainda esteja me sentindo meio “Kitsch”, estou sã.
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